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Depois de seis anos de Governo Leite, IPE Saúde segue sem estrutura adequada para atendimento aos usuários

Pepe Vargas

Pepe Vargas

“O IPE Saúde não tem uma estrutura administrativa adequada para fazer frente às suas obrigações e consequentemente não consegue fazer auditoria médica das contas que ele recebe e que ele tem que pagar, não tem estrutura adequada para atender 1 milhão de usuários”. Essa foi a conclusão que os deputados da bancada do PT chegaram após ouvir o relato do diretor-presidente do IPE Saúde, Paulo Afonso Oppermann, em reunião realizada a portas fechadas, por determinação do líder de governo, deputado Frederico Antunes (PP), nesta quarta-feira (13), na Assembleia Legislativa.

De acordo com o representante do IPE Saúde, a instituição conta com apenas 170 funcionários para atender todos os usuários. Outro problema admitido na reunião pelo diretor-presidente é que é necessária uma nova tabela de remuneração de diárias e serviços hospitalares e que seja feita uma correção do preço dos medicamentos para suprir as insuficiências de serviços médico-hospitalares e das taxas e diárias. “O que precisa ser feito agora é um debate com os prestadores de serviços porque eles dizem que o fim do sobre preço nos medicamentos é insuficiente para cobrir as  despesas das diárias e das taxas hospitalares, então esse debate vai ter que continuar”, afirmou o deputado Pepe Vargas que em junho de 2022 já havia apontado à direção do IPE Saúde a necessidade de ampliar o quadro de funcionários e profissionais da saúde, de rever as tabelas de serviços e honorários, para garantir um melhor atendimento aos usuários, em especial, no interior.

Para Pepe, que é membro titular da Comissão de Saúde, os valores das novas diárias e taxas hospitalares não cobrem os custos que têm muitos hospitais. Contudo o maior problema é a falta de estrutura administrativa. “Estamos questionando que até hoje, passados seis anos da lei que criou o IPE Saúde, a estrutura administrativa não foi implantada, com 170 funcionários para gerir um plano de 1 milhão de pessoas, não tem auditoria médica para poder auditar as contas que chegam. Enfim, é uma esculhambação”.

Também participaram da reunião a deputada Sofia Cavedon e o deputado Miguel Rossetto.

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