A assinatura do contrato de adesão para a construção e operação do Porto Meridional de Arroio do Sal, no litoral norte do Rio Grande do Sul, realizada nesta sexta-feira (18), marca um importante passo no desenvolvimento logístico e econômico da região. “É uma alternativa para o escoamento da produção no litoral norte, que reduzirá muito os custos de produção e logística para empresas localizadas na metade norte do estado”, comemorou o deputado Pepe Vargas durante a celebração do contrato na sede da Fiergs.
O documento de adesão foi formalizado entre o Ministério da Infraestrutura do Brasil e a empresa Porto Meridional S/A, responsável pela construção e administração do porto.
A escolha de Arroio do Sal como sede do empreendimento levou em consideração diversos fatores, como a localização estratégica, próxima às principais rodovias e ferrovias da região, o que facilitará o transporte de cargas de diferentes partes do país, incluindo a região central do Brasil. Além disso, a proximidade com o Mercosul deve fomentar o comércio internacional, especialmente com países como Argentina, Uruguai e Paraguai.
O projeto, aprovado pelo governo federal e pelas autoridades estaduais, visa criar uma nova infraestrutura portuária capaz de aliviar os já sobrecarregados portos da região Sul, como o de Rio Grande, proporcionando uma alternativa moderna e eficiente para as operações logísticas. “É muito importante esse passo dado pelo governo Lula, ao permitir a concessão para esse investimento privado, em um terminal de uso privado, com recursos da iniciativa privada”, destacou Pepe Vargas.
O contrato autoriza a exploração da instalação portuária com um investimento estimado em R$ 1,3 bilhão, destinados à movimentação de granel sólido, granel líquido e gasoso, carga geral e conteinerizada.
A assinatura do contrato de adesão representa o início de uma nova fase, com etapas subsequentes voltadas à obtenção das licenças ambientais, ao início das obras e à futura operação do porto. Estima-se que, após o início da construção, o porto esteja em pleno funcionamento dentro de alguns anos, consolidando o Rio Grande do Sul como um polo logístico crucial para o Brasil e para o Mercosul. “Há um longo caminho pela frente, como o licenciamento ambiental e as medidas de mitigação em relação ao meio ambiente, pois podemos conciliar o desenvolvimento com a sustentabilidade ambiental”, concluiu o deputado.
Fotos: Joaquim Moura