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Deputado Pepe cobra ações efetivas na gestão do IPE Saúde

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Pepe Vargas

A crise no IPE Saúde foi abordada na sessão plenária da Assembleia Legislativa, na tarde desta terça-feira (22) pelo líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, deputado Pepe Vargas, que pela manhã já havia participado de audiência na Casa Civil com o presidente do Parlamento, deputado Valdeci Oliveira, vários líderes de bancadas, Secretaria do Planejamento, presidência do IPE Saúde para tratar do mesmo tema. O objetivo das ações foi cobrar do Estado uma solução para os problemas no Instituto. Entre eles a falta de funcionários e profissionais da saúde.

No início deste Legislatura, a Assembleia instaurou uma subcomissão que foi presidida pelo deputado Pepe Vargas para tratar do IPE Saúde e atualmente outra comissão vem tratar dos aspectos financeiros do Instituto. “Estamos falando de um plano de saúde que atende mais de 1 milhão de pessoas. Não apenas dos órgãos públicos da administração direta, mas de centenas de municípios que têm seus servidores vinculados ao IPE. Esse plano vem há muito tempo desassistindo os usuários”, afirmou. Segundo o deputado, muitos municípios estão sem agência do IPE, o que obriga aos servidores que precisam resolver problemas, deslocar-se a outros municípios ou até a capital.

Os problemas vêm aumentando desde 2019 e, de acordo com Pepe, o grande problema das finanças se deve ao fato de que há oito anos que está com as receitas congeladas. “Isso porque as contribuições que o empregador (o Estado) e o empregado (servidores) fazem, estão congeladas. Como a folha de pagamento está congelada, não houve aumento na arrecadação”, explicou. O deputado acrescentou que o Estado obteve autorização do Legislativo para vender imóveis do IPE Saúde e segundo a lei, os recursos que obtidos com essas vendas deveriam ser utilizados para suprimir deficiências do Instituto. “No entanto, o estado sequer proveu o IPE Saúde de estrutura. Tem em torno de 40 funcionários para cuidar de um plano que atende a 1 milhão de usuários”, disparou concluiu, defendendo que o Estado tome medidas concretas e urgentes para não deixar os usuários desassistidos.

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