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Deputado questiona descaso do Estado nos serviços de Hemodiálise

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Pepe Vargas

O deputado estadual Pepe Vargas reforçou, durante a reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, nesta quarta-feira (09) a necessidade de audiência com a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann para discutir soluções para os serviços de hemodiálise. “Estamos na eminência de vários serviços de hemodiálise serem fechados”, disse. Pepe, explicou que apesar do Ministério da Saúde ter anunciado, o destino de R$ 200 milhões para custear equipamentos de hemodiálise em uso no Sistema Único de Saúde (SUS), é preciso o Estado tomar à frente da situação.

A proposta é de que o Rio Grande do Sul adote o mesmo procedimento de outros estados brasileiros, não apenas com a complementação de recursos, mas um conjunto de assistência aos serviços. Essa medida é uma reivindicação apresentada pela comunidade durante audiência pública realizada em abril na Assembleia Legislativa, onde foram analisados os serviços de Hemodiálise no Estado do Rio Grande do Sul. “Estamos há 30 dias solicitando um encontro para debater essa possibilidade com o governo”, apontou o deputado.

O investimento do governo federal na assistência das pessoas em tratamento de doença renal crônica foi anunciado em portaria publicada no final do mês de julho, no Diário Oficial da União. Serão contemplados os serviços que tenham até 29 máquinas de hemodiálise, considerando análises e discussões realizadas com gestores municipais e estaduais sobre eficiência de custo diante das dificuldades encontradas nesses serviços. Segundo Pepe, essa medida ainda deverá ser aperfeiçoada, mas é positiva, pois aumenta o renumeração. Porém, o parlamentar conta que a Comissão de Intergestores Bipartite (CIB) do Rio Grande do Sul, para repassar os recursos do governo federal, estabelece responsabilidades aos serviços de hemodiálise que não estão regradas na portaria do Ministério da Saúde. “O objetivo é alcançar recursos a mais, mais, além disso, querem que os serviços de hemodiálise assuma outros serviços para os quais eles não têm remuneração?”, questionou Pepe.” O que para o resto do Brasil está sendo razoável para o Rio Grande, não está se implementando”, concluiu o deputado.

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